domingo, 12 de junho de 2016

Tudo e Nada, querida Zöe



Como sair do estado de inércia mental? Se tudo em mim é uma sopa
Queria não estar enojada, sorrir do nada, eternamente
Mas todas as coisas passam por mim freneticamente
Não sei, Não posso acompanhar, mas infinitamente eu quero


Sinto-me vazia, talvez eu seja um buraco negro, quem sabe
Sinto-me cheia, talvez eu seja um saco de vômitos, quem sabe
Tudo e nada, querida Zöe, tudo e nada


Tantas realidades em um único corpo, meu corpo, se assim posso dizer
E o tempo é relativo, e o espaço também, dependem das tantas realidades
E eu acho que tenho medo do escuro, como do silêncio, e da inexistência de calor
Enquanto tudo e nada acontecem, fico no estado de inércia mental


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